O processo pode ajudar organizações a solucionar questões internas e externas, que antes eram realizadas por meio de terceirizações, de forma mais simples e rápida. ‘Hoje este novo modelo possibilita soluções muito acessíveis de qualidade, com variedade de ideias e rapidez’, explica o CEO da We Do Logos, Gustavo Mota. Para ele, 3 fatores permitiram o sucesso do Crowdsourcing. São eles:

1. A internet
‘Ela conecta as pessoas.’

2. O acesso mais fácil às ferramentas
‘As ferramentas ficaram mais acessíveis; hoje, qualquer um pode ter softwares e programas específicos.’

3. O surgimento das comunidades
‘É o fascínio pelo participativo: as pessoas gostam disso.’

Segundo Mota, as marcas estão cada vez mais buscando se vincular com seus clientes através desse processo. ‘As empresas estão utilizando o crowdsourcing para fidelizar o consumidor‘. O Starbucks, por exemplo, permitiu aos clientes sugerir novos sabores e músicas para tocar a partir da plataforma. O Google é 100% baseado em Crowdsourcing, como explica o CEO: ‘ele guarda tudo o que você faz e usa isso para fazer com que a sua próxima visita seja melhor, de acordo com as suas experiências pesquisadas.’

Como começar?
O primeiro passo é saber definir o problema ou projeto que será direcionado aos colaboradores. Para fazer isso, é preciso definir entre: base de ideias, quando um desafio é lançado e a comunidade contribui com para resolver, e base de mão de obra, que pode ser especializada ou não. Segundo Mota, é importante entender o que a sua empresa precisa ‘da multidão’.

Após a definição da comunidade e do tema, há 4 passos para gerir os colaboradores de acordo com o CEO:

1. Definir detalhadamente a tarefa que será feita;

2. Dar feedbacks constantes para direcionar os colaboradores;

3. Promover um ambiente informal para debates e comunicação entre as pessoas;

4. Regras claras com moderação.
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